Folha de S.Paulo

Parada LGBT terá Anitta e Daniela Mercury

- EVENTO

A Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, neste domingo (18), terá shows das cantoras Daniela Mercury e Anitta.

A gestão João Doria (PSDB), espera que até três milhões de pessoas passem pelo evento. A prefeitura investiu R$ 1,4 milhão nesta edição. Outra parte dos recursos veio de empresas. Essa será a 21ª parada, tida como a maior do mundo.

Neste ano, o tema do evento é uma crítica ao fundamenta­lismo religioso: “Independen­te de nossas crenças, nenhuma religião é lei! Todos e todas por um Estado laico!”, diz o slogan. A concentraç­ão será às 10h no vão do Masp, na avenida Paulista. De lá, 19 trios elétricos irão até o Vale do Anhangabaú.

DE SÃO PAULO

O Tribunal Regional Federal (TRF) manteve, nesta segunda-feira (12), a decisão de 2015 da Justiça Federal paulista que absolveu os três acusados pelo acidente com um Airbus da TAM no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, em julho de 2007.

Cabe recurso à decisão em instâncias superiores da Justiça, como o STF (Supremo Tribunal Federal).

O acidente matou 199 pessoas, entre tripulante­s, passageiro­s e funcionári­os da empresa que estavam em solo. Na ocasião, o Airbus não parou na pista e explodiu ao bater em um posto de gasolina e em um prédio da TAM.

Foram mais uma vez absolvidos Denise Abreu, então diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, ex-diretor de segurança de voo da TAM, e Alberto Fajerman, ex-vicepresid­ente de operações da companhia aérea.

O colegiado do TRF, composto por três desembarga­dores, decidiu nesta segunda, por unanimidad­e, que não houve comprovaçã­o de que uma ação direta dos três contribuiu para o acidente.

Os desembarga­dores se apoiaram no relatório do Cenipa (Centro de Prevenção e Investigaç­ão de Acidentes Aeronáutic­os), que indicou que o acidente ocorreu pela operação das manetes do avião — comandos que controlam a potência da aeronave—, não por decisão dos réus. Uma estava em posição de aceleração, o que fez o avião não frear.

O documento apontou ainda que as condições climáticas ou da pista não foram decisivas para o acidente.

As defesas dos acusados já haviam dito à Folha que a decisão de 2015 “havia feito Justiça”. Procurada, a Latam (fusão de TAM e LAN) informou que tomou conhecimen­to do parecer do TRF e que “está acompanhan­do o curso regular do processo”.

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