Folha de S.Paulo

Profission­ais”.

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No início da semana passada, questionad­o pela Folha

sobre as multas, o tucano divulgou nota à reportagem na qual afirmava que não “costumava” dirigir seus próprios carros —serviço esse que seria feito por “motoristas ENTENDA O CASO O prefeito está sem carteira porque foi multado cinco vezes entre novembro de 2014 e junho de 2015, sendo três por transitar com velocidade acima da permitida (até 20%), uma por manobra irregular e a outra, a mais grave, por avançar o sinal vermelho.

Durante a campanha eleitoral, no ano passado, Doria fez duras críticas ao que considerav­a uma indústria de multas de trânsito na gestão de Fernando Haddad (PT).

O tucano também prometeu, e depois cumpriu, ampliar o limite máximo de velocidade das marginais Tietê e Pinheiros. O número de acidentes com vítimas tem aumentado desde a mudança, segundo registros da PM.

Segundo os dados oficiais obtidos pela reportagem, não é possível dizer onde foram cometidas as infrações que levaram à suspensão da carteira do prefeito neste ano.

É possível afirmar, porém, que dois veículos (um Porsche Cayenne e um Audi A8) usados pelo prefeito naquela época foram multados outras cinco vezes entre junho de 2016 a abril de 2017.

Dessas irregulari­dades, de acordo com informaçõe­s da CET, três foram por excesso de velocidade e cometidas nas marginais Tietê e Pinheiros.

À época, o limite permitido para as vias era de 50 km/h, mas os veículos de Doria foram flagrados pelos radares da prefeitura com velocidade­s de 58 km/h a 65 km/h.

Com mais de uma multa no prontuário, o prefeito faz parte de um grupo de infratores contumazes. Segundo balanço da prefeitura, 51% das infrações de 2015 foram cometidas por 5% da frota, enquanto outros 71% não receberam nenhuma multa.

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