Apoio da Corregedoria da PM e do Gaeco (grupo de Combate ao crime organizado).
presos para a delegacia.
Os policiais foram flagrados ainda “assaltando” um ponto de venda de drogas na cidade. Segundo o inquérito, os PMs assumiram o comando do ponto e negociavam os produtos ilícitos por preços menores com os usuários.
O objetivo seria fazer dinheiro rápido.
A operação, batizada de Calabar, é uma das maiores já realizadas envolvendo casos de corrupção entre PMs e traficantes. A investigação teve início em 2016 na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo e contou com o COMANDANTE Com 1 milhão de habitantes, São Gonçalo é hoje um dos municípios mais violentos do Estado do Rio —tem 30 homicídios para cada 100 mil habitantes, três vezes superior ao índice considerado como epidemia pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Há seis anos, o batalhão da cidade foi cenário de outro crime com envolvimento de policiais, o assassinato da juíza Patrícia Acioli, em 2011.
Em 2014, o tenente-coronel Cláudio Luiz Silva Oliveira, ex-comandante da unidade, foi condenado a 36 anos de prisão em regime fechado pela morte dela.
A juíza atuava contra grupos de extermínio formados por policiais militares do batalhão comandado por Oliveira, que era acusado de ser o mentor de seu assassinato.
Ele foi considerado culpado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, mediante emboscada e com o objetivo de assegurar a impunidade) e por formação de quadrilha armada.