Ser Educacional diz não ter interesse na Estácio
Mesmo depois do veto à fusão de Kroton e Estácio, a Ser Educacional, que tentou controlar a empresa carioca no ano passado, não deverá fazer nova investida, diz o diretor-executivo Jânyo Diniz.
“É possível no futuro? Sim, mas não é mais nosso foco. Temos outras aquisições no horizonte que não são a Estácio. Ela é uma possibilidade, mas não uma prioridade.”
Diniz não revela que empresas que o grupo pretende comprar nem os valores.
“Não posso dizer quantas [companhias] vamos adquirir, mas temos uma lista robusta, e algo pode se materializar logo.”
A Kroton acertou a incorporação da Estácio em julho de 2016. Na quarta-feira (28), o Cade (conselho de defesa econômica) não permitiu a concretização do negócio.
No processo administrativo, a Ser (terceira instituição privada de ensino superior com capital aberto no país) apresentou estudos para mostrar que haveria concentração no mercado.
As compras não são a única maneira pela qual a companhia pretende crescer: eles também devem abrir unidades com a própria bandeira.
“Quando tentamos trazer a Estácio, estávamos em um outro momento da empresa. Agora temos também um plano de crescimento orgânico.”
Com autorização do MEC