Psicanalista, estudou o autismo em crianças
Toda vez que o grupo de amigos de Silvana Rabello marcava algum programa, a psicóloga dava um jeito de levar a turma para sua casa. Seu programa preferido era receber os amigos. “Chega aí”, era seu bordão, conta a amiga Silvia Meirelles, e ela fazia de tudo para deixar os convidados confortáveis.
A preocupação com o bemestar alheio ia muito além da vida pessoal: Silvana foi uma das coordenadoras da Rede Sampa, programa da Prefeitura de SP de atenção à saúde mental, e professora de psicologia da PUC de São Paulo.
Sua pesquisa em torno da linguagem foi fundamental para entender o autismo em crianças e adolescentes, lembra a amiga Adela Stoppel, que dividiu com ela um consultório de psicanálise.
“Teve um trabalho importante não só com as crianças ou com as mães, mas também com os médicos, para ensinálos a importância de tratar, além do corpo do bebê, sua saúde mental”, diz a colega.
Apaixonada por música, costumava organizar saraus em casa para receber os amigos e frequentava a Sala São Paulo, espaço de música clássica da capital paulista. O piano foi um dos refúgios que encontrou para ajudá-la na luta contra o câncer, diagnosticado há dois anos.
No hospital, pediu que uma amiga violonista tocasse “Gabriela”, de Tom Jobim. Mas não teve tempo de ouvir. Morreu no último dia 24, depois de cinco dias em coma, deixando a mãe, irmão, sobrinho e incontáveis amigos.
“Gabriela” será tocada na missa de sétimo dia de Silvana, que acontecerá nesta segunda (3), às 19h30, na capela da PUC, em SP. coluna.obituario@grupofolha.com.br
Neste domingo (2), às 11h30, set. R, quad. 411, sep. 38.
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Serão solicitados os seguintes documentos do falecido: Cédula de identidade (RG); Certidão de Nascimento (em caso de menores); Certidão de Casamento.
Neste domingo (2), às 12h30, set. M, quad. 247, sep. 28.
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