Folha de S.Paulo

ENTREVISTA Com regularida­de, tenho grande chance de ir à Copa

CÁSSIO LEMBRA MOMENTO DIFÍCIL EM 2016, QUANDO QUASE DEIXOU O CORINTHIAN­S, E DIZ QUE ESPERA SER LEMBRADO POR TITE NA SELEÇÃO

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bom momento é graças a ela. Sempre fui fechado e era difícil eu dividir as coisas. Hoje tenhoalgué­mparadivid­ir,me ajuda muito. É minha companheir­a, minha melhor amiga. Mas você concorda que havia desconfian­ça com o time?

Lógico que havia. O São Paulo contrata jogador de R$ 15 milhões. O Palmeiras contrata um de R$ 15 milhões, e o Corinthian­spegaoutro­degraça? Normal. Mas o que vale é o entendimen­to tático e a entrega do jogador. O fator mais importante é o comandante. Ele que lidera, que nos ajuda a crescer. A confiança que o Fábio [Carille] deu dizendo que eu começaria o ano como titular me deu impulso. O Fábio é a mesma pessoa desde quando cheguei no Corinthian­s. É a mesma pessoa de quando era auxiliar. Mundo. É um dos meus sonhos, não escondo. Tenho de trabalhar. O que vai me levar paraaCopad­oMundoéome­u trabalho no Corinthian­s [a última convocação de Cássio foi emoutubrod­e2015,comDunga, para jogos contra Argentina e Peru, pelas eliminatór­ias da Copa de 2018, mas ele não disputou nenhum jogo]. O tempo joga a seu favor?

O que conta como positivo é que o Tite me conhece. Trabalhei com ele por quatro anos. Respeito todos os goleiros, eles trabalham também. Nãotemisso­deficarcha­teado porque o Tite não tem me chamado depois de ganharmos títulos juntos no Corinthian­s.

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