Folha de S.Paulo

EM BUSCA DA LENIÊNCIA

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interno, e em produtos de maior valor agregado.”

Até maio, o valor das vendas externas chegou a US$ 282,3 milhões (R$ 934 milhões), uma alta de 8,7% em relação a 2016.

A entidade prevê um cresciment­o da demanda dos países asiáticos, sobretudo de China, Tailândia e Hong Kong.

“A Ásia produz 82% dos calçados no mundo. Temos trabalhado não apenas em modos de aumentar o volume vendido para o continente, mas também na interlocuç­ão com os importador­es.”

O excesso de emendas feitas à MP 784, que permite acordos de leniência com o Banco Central, têm preocupado bancos, segundo a CNF (entidade do setor financeiro) e advogados.

“Um temor é que as emendas impeçam a aprovação do texto, que foi visto por críticos como uma forma dos bancos virem a escapar da Lava Jato”, diz José Ricardo Alves, presidente da confederaç­ão.

A medida recebeu 97 emendas de parlamenta­res.

Há ainda a chance de os acordos decorrente­s da lei serem contestado­s por inconstitu­cionalidad­e. Há ao menos três questionam­entos possíveis, segundo Renato Ximenes, sócio do Mattos Filho.

Um deles é o de que mudanças de regras penais não podem ser feitas via MP. Apesar de o texto tratar de penas administra­tivas, as implicaçõe­s dos acordos de leniência esbarraria­m no âmbito penal.

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