Além de lojas e restaurantes, as construtoras também
da FecomercioSP.
Do lado do empresário, uma outra vantagem é aumentar a segurança jurídica, uma vez que ele não corre mais o risco de sofrer um processo por uso de mão de obra não registrada, afirma Paulo Solmucci Jr., presidente da Abrasel (associação nacional de bares e restaurantes).
“O que era feito escondido e com alto grau de ineficiência vai passar a ser feito formalmente, com eficiência e dignidade. Porque hoje o ‘extra’ se sente um pária na sociedade”, afirma Solmucci Jr.
Isso não significa, contudo, o fim do contrato temporário. Para Nabil Sahyoun, presidente da Alshop (associação dos lojistas de shopping), segmentos do varejo vão continuar preferindo ter uma pessoa fixa porque precisam de alguém mais “integrado e desenvolvido”.
O setor de comércio e ser- viços também estuda negociar no acordo coletivo da categoria uma nova distribuição da jornada semanal para os funcionários fixos —outra novidade trazida na reforma.
Segundo Dall’Acqua Junior, seria possível contratos que previssem jornadas de trabalho com 36 ou 40 horas semanais divididas em quatro dias, por exemplo. CONSTRUÇÃO CIVIL devem valer-se em larga escala da jornada intermitente.
Mais da metade dos trabalhadores do setor hoje vive na informalidade em razão da dificuldade de contratar com carteira assinada funcionários por períodos curtos, diz José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção.
“Se eu preciso de um eletricista na época de concretagem, uma vez por semana, é intermitente. Passa a ser complementar à terceirizações.