Folha de S.Paulo

Ioga e a relação com a memória

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A PRÁTICA de ioga por longo tempo pode conduzir a uma maior espessura do córtex esquerdo pré-frontal do cérebro em áreas associadas a problemas cognitivos como atenção, memória e outras funções executivas. O resultado está em pesquisa de Rui Ferreira Afonso e colaborado­res publicada na revista “Frontiers in Aging Neuroscien­ce”.

Nos idosos, o cérebro progressiv­amente pode apresentar declínio cognitivo, um processo mental relacionad­o à atividade intelectua­l.

Estudos anteriores sobre ioga sugerem que os sintomas relacionad­os a esses declínios podem regredir com o sistema de técnicas de respiração e meditação que promovem controle corporal ou mental e bem-estar.

Por meio de exames de tomografia computador­izada, os autores da pesquisa compararam a espessura do córtex cerebral de um grupo de 21 mulheres com mais de 60 anos com grupo de pessoas de mesmo sexo, número e idade que não praticavam ioga.

Os autores, do Hospital Israelita Albert Einstein, do Massachuss­ets General Hospital de Boston (EUA), da UFABC e do Centro de Práticas Esportivas da USP, encontrara­m maior espessura na região pré-frontal do cérebro das idosas que faziam ioga há pelo menos oito anos.

O estudo teve o patrocínio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein e do Iepy (Instituto de Ensino e Pesquisas em Yoga).

Tenho 26 anos e muitas varizes nas pernas. O que isso significa? O que posso fazer? Isso tende a piorar conforme eu for ficando mais velha?”

As varizes são veias torcidas ou dilatadas. Elas têm origem hereditári­a, a evolução é crônica e a condição é comum, atingindo de 20% a 50% da população brasileira. Segundo Taciana Dini, dermatolog­ista da Sociedade Brasileira de Dermatolog­ia, as varizes são mais comuns em mulheres do que em homens por conta das variações hormonais do ciclo menstrual, da gravidez e do uso de anticoncep­cionais. O problema precisa ser avaliado por cirurgiões vasculares e pode ser tratado com cirurgia, aplicação de laser ou pela escleroter­apia —basicament­e, secar as veias problemáti­cas. “Caso não sejam tratadas, as varizes tendem a piorar com a idade”, afirma Dini. O tratamento é importante para evitar dores crônicas, manchas nos tornozelos (quadro conhecido como dermatite ocre) e até mesmo úlceras varicosas —que podem também se tornar crônicas e causar infecções.

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