Israel prende irmão de palestino que matou três em assentamento
Em meio às descobertas, têm surgido especulações de que Trump poderia conceder perdão a assessores, familiares e, eventualmente, si mesmo caso as investigações resultem em condenações.
Neste sábado, o republicano causou polêmica ao dizer que tem “poder completo” para perdoar quem quiser.
“Enquanto todos concordam que o presidente dos EUA tem poder completo para perdoar, por que pensar nisso se o único crime até agora são os vazamentos contra nós”, afirmou.
O senador democrata Mark Warner, que integra o comitê parlamentar que investiga os contatos com os russos, reagiu à declaração de Trump dizendo que “perdoar qualquer indivíduo que possa estar envolvido seria cruzar uma linha fundamental”. DE SÃO PAULO - O Exército de Israel fez uma operação neste sábado (22) na casa do palestino que matou três israelenses a facadas na véspera no assentamento judaico de Halamish, na Cisjordânia. Um dos irmãos do agressor foi detido na ação.
O agressor foi identificado como Omar Alabed, 20. Ele invadiu uma casa na sexta (21) e matou três israelenses da mesma família. Um soldado ouviu os gritos e atirou contra o palestino, que ficou ferido.
O ataque aconteceu após um dia de confrontos com soldados, que deixaram três palestinos mortos. Os confrontos se repetiram neste sábado e outro palestino morreu.
As tensões aumentaram na região durante a semana passada após Israel instalar detectores de metal na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, em resposta a um ataque que matou dois policiais. A Autoridade Palestina suspendeu contatos com Israel até a reversão da medida restritiva.
O governo de Israel terá uma reunião de emergência neste domingo (23) para avaliar a remoção dos detectores. Em nota conjunta, EUA, Rússia, União Europeia e ONU expressaram neste sábado preocupação com a violência. O Conselho de Segurança da ONU deverá se reunir na segunda-feira (24) para discutir a situação.