Felizmente tive uma boa passagem pelo clube, ajudandonaconquistadetítulos,que é o mais importante para o clube e o jogador.
DO RIO
Paolo Guerrero já fez os corintianos comemorarem o gol maisimportantedahistóriado clube, na final do Mundial contra o Chelsea, em 2012. Também os levou a vaiá-lo no Itaquerão,quandovestiaacamisa do Flamengo.
Neste domingo (30), ele nem se preocupa com apupos e quer acabar com a boa fase do time do Parque São Jorge, invicto desde março.
Em entrevista à Folha ,o peruano de 33 anos elogiou o técnico Fábio Carille, a quem define como um afilhado de Tite. Afirmou, porém, que “é cedo” para o Corinthians se considerar campeão.
O atacante reclamou do chama de “falta de ética” dos zagueiros brasileiros, que, segundo ele, entram com maldade nos adversários. Folha - Você deixou o jogo contra o Palmeiras [em 19 de julho] reclamando da violência dos adversários. Você já jogou na Alemanha, onde existe muito contato físico.
Guerrero - Mas como aqui, não. Lá, eles entram forte, com muito mais firmeza, mas não têm tanta maldade. Não tem arranhão, vontade de querer machucar. Tem uma ética. Uma vez, dei um carrinho por trás em um goleiro. Não foi por maldade, mas nas Você vive a melhor fase no Flamengo. Como se sente no Rio?
A adaptação foi dura no início. Foi difícil em todos os aspectos.Acidadeeradiferente. O clima também é mais quente. Treinar é mais difícil. Não fazia o friozinho de São Você se considera ídolo do Corinthians? O que achou das vaias que levou em Itaquera quando enfrentou o Corinthians?
“
Na Alemanha, zagueiros entram forte, mas não têm tanta maldade como aqui. Não tem arranhão, vontade de querer machucar. Tem uma ética
Você trabalhou com o Fábio Carille. Via essa potencial dele como treinador?
Comcerteza.Eleéumapessoa do bem, gosto muito. Ele tem toda a escola do Tite. PraticamenteumafilhadodoTite. Ele é um cara bem detalhista, motivador. Quando estava no Corinthians, ele trabalhava bastante com a defesa. Conversamos muito.