Folha de S.Paulo

CHAMA O JUIZ

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A J&F vai pedir a instalação de arbitragem contra a Petrobras. Depois da delação de Joesley Batista, a estatal rompeu o contrato de fornecimen­to de gás para a termelétri­ca do conglomera­do, em Cuiabá. Sem o combustíve­l, a empresa diz que deixou de faturar R$ 106 milhões desde julho, prejuízo que até dezembro poderia atingir níveis estratosfé­ricos.

AQUI É O JOESLEY

O próprio Joesley Batista, empenhado em reverter a decisão, já tentou contato com Pedro Parente por WhatsApp. O presidente da Petrobras recebeu as mensagens, mas não respondeu. Um gerente da estatal enviou e-mail à J&F dizendo que o contrato segue extinto.

DE VOLTA

A Petrobras alega que a J&F descumpriu cláusula da legislação anticorrup­ção —Joesley diz na delação que ofereceu R$ 500 mil ao deputado Rodrigo Rocha Loures para resolver a disputa com a Petrobras. Já a empresa diz que a propina não estava ligada ao contrato e que fez acordo de leniência —vai pagar multa de R$ 10,3 bilhões e não pode sofrer retaliaçõe­s.

DE VOLTA 2

A Petrobras cobra ainda multa de R$ 70 milhões da Âmbar, a empresa da J&F que controla a termelétri­ca. Já o grupo quer de volta R$ 20 milhões que pagou adiantado pelo gás que acabou não recebendo.

PEDRA

Lula pediu ao deputado Vicente Cândido (PT-SP), relator da reforma política, que retire da proposta a “emenda Lula”, que previa que um candidato não pode ser preso oito meses antes das eleições. “Ele me disse ‘já que virei dono dela, pode tirar’”, relata o parlamenta­r, que almoçou com o ex-presidente há alguns dias.

FICA PRA OUTRA

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