Trump segue com mãos atadas na Venezuela
O “Washington Post”, na esteira do “New York Times”, avisou logo no título, “Diga adeus à gasolina de US$ 2,30 se Trump agir com dureza contra Venezuela”. Relata que o presidente americano cogitou cortar as importações de petróleo, mas desistiu correndo e anunciou “sanções” ao presidente venezuelano.
“A última coisa de que ele precisa é deixar irados os americanos que vivem de holerite em holerite”, afirma uma das consultorias de petróleo ouvidas pelo jornal.
Uma alternativa menos traumatizante, segundo o “WP” e depois também o “Financial Times”, é cortar as exportações americanas de petróleo leve para a Venezuela (que o mistura com seu petróleo pesado, para facilitar transporte). Isso “pode forçar” a Venezuela a comprá-lo em países distantes, o que “pode dificultar a vida”.
Não é muito, mas é o que Trump pode, por enquanto —e em resposta à advogada brasileira Janaina Paschoal, que tuitou em inglês uma cobrança para ele fazer mais.
Para Miami Em longo artigo, o “Miami Herald” diz que “os compradores brasileiros voltaram”. Mas agora é diferente da invasão de 2010, quando “os brasileiros resgataram Miami da maior bolha imobiliária que os Estados Unidos já viram”, parte da crise financeira de 2008. Eles buscavam então investir, estavam atrás de ofertas de imóveis. Agora “muitos estão deixando seu país permanentemente, cansados não só do clima econômico e político, mas da falta de segurança e de estabilidade”. Em suma, “os brasileiros têm pouca esperança em seu país natal e buscam construir novas vidas na América”.