Frente fria ‘relâmpago’ traz alívio breve ao tempo seco em SP e não deve durar
DE SÃO PAULO
A frente fria que saiu da região Sul do país e atingiu a capital paulista nesta quintafeira (3) quebrou a sequência de 51 dias sem chuva na cidade, como já era previsto pelos centros de meteorologia.
Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência), da prefeitura, parte da região sul da cidade de São Paulo registrou chuviscos desde a manhã, como em Engenheiro Marsilac. Também choveu em bairros da zona oeste e na região central.
A previsão é a de que a frente fria dure pouco e faça apenas uma passagem relâmpago pelo Estado.
No litoral paulista também choveu em Itanhaém e Mongaguá. Na região metropolitana, a chuva deu as caras em Embu-Guaçu e Cotia.
Nesta sexta-feira (4), a sensação de frio deverá persistir desde a madrugada, com céu encoberto e garoa frequente. A mínima será de 13ºC e a máxima por volta de 17ºC.
No sábado (5), o tempo continuará encoberto, mas são previstas aberturas de sol durante o dia. Os termômetros deverão variar entre 12 ºC e 19ºC, de acordo com o CGE.
Apesar de pouco volumosa, a chuva que atingiu parte da capital foi acompanhada de ventos fortes. São essas ra- jadas que estão empurrando com mais intensidade para fora da região a massa de ar frio que chegou nesta quintafeira, e é por isso que a frente fria já perderá força no final de semana.
O vento que bateu forte por onde a chuva passou chegou a derrubar duas árvores na capital paulista, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Ambas as ocorrências foram registradas na marginal Pinheiros (zona oeste). A primeira, na altura da ponte Eusébio Matoso, e a segunda, nas proximidades da Cidade Universitária. Pistas foram bloqueadas para a retirada de troncos e galhos, e liberadas logo depois.
A chegada da chuva também fez aumentar os índices de umidade relativa do ar, que, nas últimas semanas, ficaram bem abaixo de 30%.
A capital paulista amanheceu com índice médio na casa dos 45% e no início da tarde já passava dos 62%, patamar acima do recomendado (60%) pela OMS (Organização Mundial da Saúde).