Luiz Melodia, pérola rara, voz inconfundível e grande presença de palco.
A Folha precisa urgentemente rever o vocabulário que aplica àqueles que votaram contra Temer. Do contrário, fica parecendo que está a favor desse governo. A maioria dos brasileiros apoia a saída do presidente. Os que estão contra ele não são infiéis ou traidores. São, pelo contrário, dos poucos que não cederam às pressões externas e votaram com sua consciência. Gostaria de vê-los tratadas com mais consideração pelo jornal (“Partidos da base pressionam por cargos de infiéis”, “Poder”, 4/8).
LISA C. VASCONCELLOS
Eis então a vitória que Temer comprou com nosso dinheiro. Mas, talvez, melhor isso que os discursos mentirosos de Lula a seus futuros eleitores, que não reconhecem a enroscada em que ele e o PT nos meteram.
FRANCISCUS D’HANENS
Gostaria de concordar com o otimismo do leitor Mauro Machado Gonzaga (Painel do Leitor, 4/8), que afirma que diremos não aos que disseram sim a Temer. Como na velhinha da história, que chorava quando morreu o rei malvado, já vi muitas críticas aos políticos, mas o povo reelege os mesmos ou equivalentes, e continua resmungando e sonhando.
CARLOS BRISOLA MARCONDES
Justifico a apatia e o desânimo do brasileiro, que, independentemente da rejeição a Temer, não saiu às ruas. Nosso grito não se faz ouvir pelos nossos indignos representantes, preocupados que estão em receber cargos e verbas. O jornal alemão “Der Tagesspiegel” reproduz a citação de um anônimo de cuja opinião compartilho: “Se Dilma Rousseff tivesse somente a metade da sede de poder e da degeneração moral de Michel Temer, ela ainda estaria no poder”. É assim desde Sarney...
ÂNGELA LUIZA BONACCI
Privatizações
RUY HUMBERTO GODOY DE MESQUITA
Neymar no PSG Muitas pessoas estão criticando Neymar por ter ido para o PSG. Gostaria de perguntar a qualquer brasileiro o que faria se estivesse no lugar dele. Deixem o menino jogar. É um craque e ganha seu dinheiro por seu talento, seu mérito, diferentemente do que vemos na política brasileira (“PSG faz de Neymar o mais caro da história”, “Esporte”, 4/8).
IZABEL AVALLONE
Colunistas Normalmente discordo de Reinaldo Azevedo, mas gosto de ler o que escreve. Desta vez, no entanto, ele radicalizou: faz a mais apaixonada defesa das cenas de corrupção explícita que garantiram a permanência de Temer. Esconde sua defesa da roubalheira atrás de uma suposta “realpolitik”. Basta olhar seu blog nos dias do governo Dilma. Ali, esse tipo de postura era demonizada (“Sobre decentes e vagabundos”, “Poder”, 4/8).
VANDERLEI VAZELESK
Concordo com Reinaldo Azevedo que a política não é de santos ou demônios e que os que demonstram surpresa com o que ocorreu ou são ingênuos ou são hipócritas. Por outro lado, a barganha dos ilustres deputados, ainda que em alguns casos com boas intenções, foi feita para negar o andamento de uma investigação. O colunista, que sempre posou de arauto da legalidade à época do impeachment, sem se preocupar com a ameaça às instituições, hoje assumiu sua parcialidade.
LUIZ DANIEL DE CAMPOS
Bebidas açucaradas