Folha de S.Paulo

Uns 20%, 25%. Difícil um governante não ter patamar.

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O sr. entraria em disputa com um candidato do PSDB ao governo de São Paulo?

Cada partido tem sua autonomia. Vamos lutar para estarmos juntos. O próprio Alckmin falou que lançam seus candidatos e depois se juntam no segundo turno. É claro que o governo que fará a pessoa ficar popular, não o nome. Assumir o governo vai tornálo popular?

Acho que sim. Falei para a Folha quando Doria tinha 6% das intenções que seu patamar inicial era de 25% por conta do apoio do governo de SP. Qual é o seu patamar inicial? Se Doria for candidato a governador, o sr. continua candidato? Dizem que ele seria um nome unânime.

É impossível ter unanimidad­e. Nós, eu, DEM, PPS, PV, PP, dissemos ao Doria que o ajudaríamo­s a se eleger para ele ajudar a eleger Alckmin presidente. Então, quem especula? Vejo muita gente de vários partidos que não quer Alckmin que diz que o problema dele é o Doria. Então, não tendo o Doria, não tem problema. Coloca-se que Doria pode trair Alckmin porque vindo de um aliado machuca mais. Não creio que vá ser o Doria. Pode ter outro nome do PSDB, como José Serra. O senhor faria palanque para Alckmin de toda forma?

Eu, sem dúvida. Agora, o meu partido, que é nacional, é claro que vai imaginar uma reciprocid­ade, que é a mesma coisa que o DEM reivindica. Mas tudo isso é a articulaçã­o que monta, você não conquista isso, mas conquista aquilo. O PSB pode não ficar com Alckmin se PSDB lançar candidato?

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