RETOMADA NAS NUVENS
novos, principalmente no segmento de motocicletas, cujo prazo de duração é de 48 a 50 meses”, diz Paulo Rossi, presidente-executivo da Abac.
A previsão é que 2017 termine com um ritmo de crescimento superior ao do primeiro semestre, afirma Rossi.
Com a restrição de crédito, consumidores migram para consórcios quando não obtêm um financiamento, diz Rodolfo Montosa, diretor-geral da BR Consórcios, que reúne instituições não-financeiras.
O investimento em software no Brasil voltará a crescer em 2017 impulsionado por setores como o financeiro e o agronegócio, segundo a Abes (que representa as empresas).
As duas áreas reduziram seus gastos com tecnologia da informação no ano passado, diz Jorge Sukarie, presidente do conselho da entidade.
“Houve oscilação por causa dos resultados econômicos no país e da diminuição da concessão de crédito pelos bancos, mas já enxergamos uma reversão”, afirma.
“O agronegócio é um dos setores que entrarão mais rapidamente no mercado de internet das coisas. O recorde na safra de grãos [deste ano] dá mais conforto para se gastar com tecnologia.”
A Abes prevê uma alta de 5,7% nos aportes em TI neste ano —um ponto percentual abaixo do previsto até a eclosão da crise política, em maio.
O gasto em 2016 foi de US$ 38,5 bilhões (R$ 120,4 bilhões), uma queda de 3,6%.