Nesta sexta, o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, anunciou a prisão dos líderes
do chamou o rival de “presidente estadunidense” ao convidar os presidentes latinoamericanos a uma cúpula.
“Desafio o presidente estadunidense do Peru a aprovar uma reunião de presidentes para nos vermos cara a cara e restituirmos as relações de respeito”, disse o chavista.
A gênese do conflito foi uma declaração do peruano em visita ao presidente americano, Donald Trump, em fevereiro, que irritou Maduro.
“[Os EUA] não investem muito tempo na América Latina porque é como um cachorro simpático que está dormindo no tapetinho e não causa nenhum problema [...] mas o caso da Venezuela é um grande problema.”
Dias depois, Delcy Rodríguez, então chanceler e atual presidente da Constituinte, provocou a primeira crise democrática entre os países ao responder ao peruano.
“O único cachorro simpático que existe é ele, que vive abanando o rabo para seus donos imperiais.” PRISÃO do ataque de um grupo armado contrário a Nicolás Maduro a uma base militar no último domingo (6).
Segundo Padrino López, o ex-capitão Juan Caguaripano e o tenente Yefferson García dos Ramos, foram capturados em Caracas. O primeiro aparece no vídeo em que anuncia uma operação para “restabelecer a ordem constitucional na Venezuela”.
O ataque deixou dois mortos, um ferido e oito presos. Pelo menos 80 fuzis, munição e granadas foram roubados —parte do armamento militar já foi recuperado.
Nesta sexta, a Assembleia Constituinte ratificou as quatro reitoras chavistas do Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Também recebeu uma proposta para antecipar as eleições para governador de dezembro para outubro.
Na quinta, a Casa destinada a mudar a Constituição ratificou Maduro como presidente. Os constituintes voltam a se reunir neste sábado.
Ao mesmo tempo, a oposição convocou protesto de apoio aos prefeitos presos por desacatarem uma decisão da Justiça que os obrigava a tirar barricadas das ruas.