Tormenta
São Paulo tenta mudar estilo, volta a falhar e ficará mais 13 dias pelo menos na zona de rebaixamento, somando quase 2 meses entre os piores
Era o oportunismo para aproveitar o contra-ataque.
O problema é que, na hora de marcar, o time não se comportou bem. A outra metade do plano, que era se segurar na defesa, também não deu certo.
“A primeira situação que estamos buscando é a correção do sistema defensivo. Até exaustivamente, para que tenhamos segurança maior”, afirmou o treinador Dorival Júnior.
O técnico acredita que o São Paulo, que tomou 13 gols nos últimos seis jogos, tem mostrado mais consistência na retaguarda, mas que se abala quando o adversário vai à rede.
“Temos nos abalado, e isso complica bastante”, diz.
Como tem sido praxe no Brasileiro, o time voltou a cometer falhas individuais que custaram mais uma vez a vantagem no placar, como quando o lateral Edimar perdeu o tempo da bola em cruzamento e permitiu o primeiro gol palmeirense, de empate, com Willian.
Esses deslizes também foram acompanhados por problemas de posicionamento. O mesmo Willian teve liberdade para fazer um golaço e virar o placar. No terceiro gol, após jogada individualista de Marcos Guilherme, que terminou desarmado, a defesa são-paulina foi pega desarmada, até que Keno finalizasse na área para fazer 3 a 2 e encaminhar a vitória nos minutos finais.
O São Paulo não tem pecado, porém, apenas quando tenta se proteger. O treinador detecta que algumas movimentações ensaiadas com a bola não têm sido executadas até o fim por falta de concentração ou confiança dos atletas em campo.
“Oportunidades estão sendo desperdiçadas por causa disso”, afirmou. (EG E GG) Após um choque aos 22 minutos do primeiro tempo com o meia Hernanes, Pratto teve que deixar o campo no clássico. Ele chegou a ficar desacordado por alguns instantes. Levado ao Hcor, na região da Paulista, passou por exames neurológicos completos e deve ser liberado nesta segundafeira (28) à tarde. “Ele deve ser reavaliado amanhã (segunda). Temos quase certeza de que estará bem para seguir para casa”, afirmou o médico do São Paulo José Sanchez.