OFERTA INDEPENDENTE
A exemplo do que acontece no exterior, o sócio Carlos Parizotto vê espaço para que assessorias independentes e brasileiras de fusões e aquisições, como a Cypress, abram capital.
“Ter uma empresa como a nossa, listada, ocorre nos Estados Unidos, e o mercado aqui deve crescer nesse sentido”, afirma Parizotto.
“Não temos um plano, mas uma intenção. Não há uma data para fazer IPO, mas provavelmente seria em 2019. Poderia ser aqui ou fora, onde investidores já conhecem o nosso modelo.”
Para isso, a butique de M&A fez a lição de casa: passou a ser auditada pela Grant Thornton no ano passado e organizou a sociedade. Na avaliação dos sócios, é possível captar entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões.
“O objetivo seria a contratação e retenção de profissionais. É importante ter um pouco mais de robustez, sem perder a isenção”, diz.
A venda de uma parte da empresa não é uma saída atraente, por ora.
“Se o outro for um banco perdemos a isenção. [Uma grande instituição] pode recomendar uma empresa que está na casa, em que pode ter um interesse, e há receio de ser asfixiado pelo maior.”
Para Parizotto, houve uma retomada no interesse de investidores após a Câmara impedir o prosseguimento da denúncia contra Temer.
“Estamos com 40 mandatos, 25 ativos. Devemos fechar entre 6 e 10 transações até o fim deste ano.”