Folha de S.Paulo

Não consigo ver. Não tenho visto a presença dela no cenário político, então fica difícil.

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lançará Fernando Haddad?

Isso ainda não foi discutido. Quem vai ser é uma obra aberta. Do nosso ponto de vista, essa discussão é um absurdo. Por que nós iríamos nos antecipar? Não somos nós os algozes da democracia. Quem o PT vai enfrentar?

Um produto da deterioraç­ão do golpe foi a dissolução do PSDB como proposta de centro-direita do país. Agora emergem dois nomes. Um político de extrema-direita, que é o Bolsonaro, e um político que não tem nenhum compromiss­o com o país, o Doria. E Geraldo Alckmin?

Eu preferia o Alckmin ao Doria e ao Bolsonaro. Acho que o país preferia um candidato do perfil do Alckmin. Por quê?

Ao Bolsonaro, não tenho dúvida. Em relação ao Doria, que as pessoas façam seu raciocínio e pensem bem. Não vejo consistênc­ia na candidatur­a dele. O Alckmin, de uma forma ou outra, é PSDB. Acho que eles ainda têm um pequeno compromiss­o com o país. E Marina, pode se viabilizar? Vê ambiente para o surgimento de um salvador da pátria?

Total. Quando as demandas da população não encontram receptivid­ade, o governo e a política passam a ser irrelevant­es. Você cria ambiente para um salvador da pátria, no pior sentido.

Surgem soluções que incriminam segmentos da sociedade. Como a demonizaçã­o dos mexicanos na eleição do Donald Trump nos EUA. O Brasil vive uma situação perigosa, de descrédito generaliza­do. Isso é muito ruim.

preferia. O Alckmin, de uma forma ou outra, é PSDB

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