Folha de S.Paulo

Mulher de Bibi Netanyahu pode ser indiciada sob suspeita de corrupção

- ISRAEL

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, fez um convite aos investidor­es que têm títulos da dívida pública do país e da petroleira estatal PDVSA para uma renegociaç­ão, em resposta às sanções econômicas dos EUA.

Em discurso na noite de quinta-feira (7), o mandatário disse que continuará a honrar o pagamento dos juros e encargos da dívida e ordenou a seu vice, Tareck El Aissami, e ao ministro da Economia, Ramón Lobo, que coordenem o diálogo.

O pedido foi feito após o líder defender que a Venezuela “se livre” da dependênci­a do dólar e “implemente um novo sistema de pagamentos internacio­nais”, usando moedas como o yuan, o iene, a rúpia indiana, euro e rublo.

Segundo Maduro, o regime já começou os contatos com alguns dos credores. Ele não especifico­u, porém, o que vai sugerir a eles nem se pagará as dívidas venezuelan­as com outra moeda que não o dólar.

O Instituto de Finanças Internacio­nais, que representa grandes instituiçõ­es financeira­s, disse que o regime chavista só pode mudar a moeda de pagamento se todos ou a grande maioria dos credores concordare­m.

No final de agosto, o governo de Donald Trump proibiu empresas americanas ou que tenham investimen­tos no país de comprarem títulos da dívida pública e da PDVSA, o que deve complicar qualquer tipo de renegociaç­ão.

Maduro considera as sanções parte de uma guerra econômica e acusa o presidente da Assembleia Nacional, Julio Borges, de articulá-las com Trump.

Investidor­es ouvidos pela agência Reuters negam ter recebido qualquer convite, embora tenha havido conversas informais com membros do regime. Cerca de 74% dos credores são americanos ou canadenses. DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - O procurador-geral de Israel, Avichai Mandelblit, considera indiciar a mulher do premiê Binyamin Netanyahu, Sara, sob suspeita de usar recursos públicos para serviços pessoais de jantar que chegam ao montante de US$ 100 mil.

O comunicado do Ministério da Justiça, divulgado nesta sexta-feira (8), informa que Sara pode ser processada por delitos que incluem suborno, fraude e violação de confiança.

O possível indiciamen­to é mais um embaraço para o premiê, que é alvo ele mesmo de acusações de corrupção.

Em texto publicado em sua página oficial no Facebook, o primeiro-ministro afirma que as suspeitas contra Sara são “absurdas” e que as acusações “vão evaporar na audiência”, na qual Sara será ouvida.

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KM Asad/AFP » LUTO Homens rohingya carregam corpo de amigo morto pelo Exército de Mianmar, em um campo de refugiados em Bangladesh, país onde 270 mil membros da minoria muçulmana buscaram refúgio após repressão do governo birmanês

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