Motores fraudulentos”.
Autoridades francesas investigam possível fraude no software de emissões de poluentes em motores a diesel pelo grupo PSA Peugeot Citroën que teria sido usado em cerca de 2 milhões de veículos, informou o jornal “Le Monde” nesta sexta-feira (8).
O grupo, que negou à publicação o uso de ferramentas fraudulentas, é acusado de manipular motores para que, durante testes de aprovação em condução real, emitam menos óxido de azoto, um gás altamente tóxico.
Volkswagen, Renault e Fiat-Chrysler também estão na mira da Justiça francesa por práticas semelhantes, no caso que ficou conhecido como “dieselgate”.
Ainda segundo o jornal, os investigadores falam de uma “estratégia global para fabricar SALÃO DO AUTOMÓVEL O caso surge às vésperas do Salão do Automóvel de Frankfurt, na Alemanha.
“O diesel e as emissões de poluentes foram alvo de debates recentemente, sobretudo na Alemanha, e criaram um problema de imagem para a indústria em seu conjunto”, disse Stefan Bratzel, do instituto do automóvel CAM.
“Por um lado, a indústria automotiva vive os melhores anos de sua história em termos de vendas e lucros, mas, por outro, ela se pergunta o que vai acontecer no futuro.”
O grupo PSA teve lucro de € 1,25 bilhão (R$ 4,65 bilhões) no primeiro semestre do ano. A Volkswagen se recuperou rapidamente do “dieselgate” e virou a número um de vendas no mundo. Daimler e BMW também registraram lucros animadores e volume de vendas em constante alta.
As perspectivas são boas para o resto do ano, apesar de desaceleração nos EUA e de crescimento menos vigoroso da China. Para o oeste europeu, o diretor do centro