Folha de S.Paulo

À ESPERA DO REFIS

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As vendas da fabricante de brinquedos Estrela tiveram um pequeno aumento, de 3%, no primeiro semestre deste ano, segundo o sócio Carlos Tilkian.

O resultado deverá melhorar até o fim de 2017, caso se mantenha o atual ritmo de pedidos das redes varejistas para o Dia das Crianças, avalia o executivo.

A empresa terminou o ano passado com prejuízo líquido de R$ 62,5 milhões.

Com R$ 355 milhões de tributos a pagar, a compa- nhia ainda aguarda a definição das condições do próximo Refis para avaliar sua adesão, diz Tilkian.

“Esperamos também que o governo dê ao menos um mês a mais de prazo para a adesão. Não adianta definir [os termos] e dar três dias para as empresas.”

A fabricante ainda aguarda a homologaçã­o de sua última adesão a um programa de refinancia­mento, em 2014 —o Refis da Copa.

A demora, afirma, se deve ao alto volume de pedidos feitos à época, que a Receita ainda não processou.

A fabricante também pretende reduzir seus custos com itens importados —que hoje vêm da China e passarão a vir do Paraguai. A expectativ­a é que a nova operação se inicie em 2018.

Os importados representa­m de 15% a 18% do faturament­o da empresa.

R$ 141 MILHÕES

foi a receita operaciona­l líquida da Estrela em 2016, uma queda anual de 16,6%

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