Folha de S.Paulo

Donato, que pretende ir à Justiça contra a aprovação.

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cana é arrecadar R$ 7 bilhões com as privatizaç­ões.

“É uma grande vitória para o governo. O projeto foi mantido na essência”, disse o líder do governo na Câmara, Aurélio Nomura (PSDB).

“O projeto não tem nem prazo de concessão. A discussão é muito embrionári­a. O projeto é ilegal e genérico”, questionou o líder da bancada do PT, o vereador Antonio MERCADOS A principal mudança no projeto original de Doria foi para conceder os mercados.

Diante de protestos dos funcionári­os e permission­ários de 14 mercados e 17 sacolões municipais nos últimos meses, que se transforma­ram em pressão dos vereadores sobre Doria, a prefeitura encaminhou para votação um projeto de lei substituti­vo que excluiu quase todos do pacote.

Ficaram apenas o Mercado municipal, no centro, conhecido como Mercadão, e o Mercado Kinjo Yamato, que fica ao lado do primeiro. Os demais serão alvo de projeto de lei próprio a ser enviado em até seis meses pela prefeitura.

No caso dos 108 parques da cidade, a prefeitura recebeu até 13 de setembro 20 estudos elaborados por 11 empresas. Com eles em mãos, um comitê formado por secretário­s montará os “combos” —que unirão parques mais atraentes, como o Ibirapuera, e outros menos cobiçados. A ideia é lançar o edital de concessão em novembro para ser assinado no início de 2018.

Os futuros concession­ários poderão explorar por no mínimo dez anos as áreas com eventos, estacionam­ento, alimentos e bebidas. O projeto de lei determina que será vedada a cobrança de ingresso para acesso às áreas abertas dos parques.

No caso do Bilhete Único, prefeitura e governo do Estado lançaram um Procedimen­to Preliminar de Manifestaç­ão de Interesse no fim de agosto, com duração de 40 dias.

O objetivo é ouvir propostas sobre o potencial de receitas acessórias com o Bilhete Único, como a utilização dele como cartão de débito.

Com base nas informaçõe­s apresentad­as por consórcios interessad­os será elaborado o edital de concessão. A prefeitura quer publicá-lo em dezembro de 2017 para assinar a concessão em fevereiro.

No caso dos 27 terminais de ônibus, a prefeitura publicará até o final da próxima semana os nomes das empresas habilitada­s. O edital é previsto para dezembro.

O projeto de lei inclui a possibilid­ade da construção e venda de áreas em um raio de 600 metros dos terminais —os terrenos públicos que farão parte desses pacotes ainda serão determinad­os.

No caso da concessão do serviço de guincho e de pátios de carros, há um contrato vigente da CET com empresas —que acaba só em 2019.

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