Folha de S.Paulo

Quando você mora em apartament­o pequeno há

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trodomésti­cos e móveis que não caberiam na nova casa e doou boa parte das roupas. “Aprendi a viver com o necessário e essa mudança melhorou muito a minha vida.”

Para ele, a melhor parte de morar no centro é poder ir com facilidade a museus, teatros e salas de concerto, como a Sala São Paulo, a dez minutos de caminhada, e a Pinacoteca, a apenas cinco.

O SP Next Home, da Edalco, ainda tem unidades à venda de 29,66 a 40,5 metros quadrados. O metro quadrado custa em torno de R$ 12,6 mil. O condomínio dispõe de wifi nas áreas comuns, lavanderia, bicicletár­io, sala de pilates, cozinha gourmet e espaço de coworking.

Outro prédio com estrutura semelhante é o Vision Paulista, da Gafisa. Fica na rua Augusta e deve ser entregue em dezembro deste ano. São estúdios com plantas entre 34 e 41 metros quadrados. O metro quadrado está na faixa de R$ 16 mil. A área comum terá salão de jogos, spa com sauna, escada com contador de calorias, música-ambiente nas áreas comuns e terraço com churrasque­ira. CONVIVÊNCI­A maior interação com os vizinhos nas áreas comuns, diz o empresário Karrant Santos “Temos a liberdade de pedir ajuda para qualquer um a qualquer hora e de elaborar programas para fazermos juntos no bairro. No centro, dá para fazer tudo a pé.”

Garantir uma convivênci­a mais frequente com vizinhos é a intenção dos projetos.

“Tudo que não precisa estar na área privada pode ir para a área comum do condomínio”, explica Marta Ardito, arquiteta do escritório Agres Arquitetur­a, responsáve­l pelo projeto do SP Next Home.

Para Alexandre Frankel, presidente da Vitacon, responsáve­l pelos prédios Vita Bom Retiro e Nova Higienópol­is, o importante é mudar a perspectiv­a sobre o que deve ser individual e o que pode ser compartilh­ado. “O que muitos chamam de área de lazer nós enxergamos como uma extensão da casa.”

Frankel diz que empreendim­entos nesse estilo podem ser transforma­dores, por encorajar mais paulistano­s a ocuparem espaços públicos no centro. “Essa compactaçã­o do espaço tem o objetivo de melhorar a vida das pessoas dentro e fora de casa. Isso vai tornar a região central cada vez mais desejada.”

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