Votação sobre afastamento de Aécio é adiada por senadores
Para evitar confrontar o STF, o Senado adiou para o dia 17 a votação que pode reverter medidas contra Aécio Neves (PSDB-MG). A decisão ocorreu horas após o ministro Edson Fachin negar pedido da defesa do tucano para a devolução do mandato.
Na quarta (11), o STF analisa pedido para que sanções a parlamentares sejam submetidas ao Congresso.
O Senado aprovou proposta que cria regras para barrar partidos com baixo desempenho nas urnas e que acaba com coligações para eleições do Legislativo.
Todos os 58 senadores presentes deram aval às modificações, as únicas da reforma política aprovadas até agora pelo Congresso.
A cláusula de barreira contra as siglas nanicas começará a vigorar já nas eleições do próximo ano.
Essa condição veda, para as siglas que não atingirem determinada quantia de votos, acesso a recursos essenciais à sua sobrevivência política: verba partidária e propaganda na TV e no rádio.
Há a previsão de que os atuais 35 partidos sejam reduzidos a menos da metade.
O fim das coligações valerá a partir de 2020. Hoje, elas servem para elevar os votos de determinada chapa, já que o Congresso distribui as cadeiras conforme a votação dos eleitos e não eleitos, do partido ou da coligação.