Folha de S.Paulo

Avanço tecnológic­o auxilia na cobrança extra, diz prefeitura

-

DE SÃO PAULO

O secretário municipal da Fazenda, Caio Megale, diz que a cobrança feita a imóveis nessas condições é obrigação legal. “Se a gente não cobrar, estaremos cometendo crime de prevaricaç­ão [quando o servidor público deixa de fazer seu serviço].”

O chefe da pasta diz que o aumento dos casos de cobrança retroativa se deve também ao aprimorame­nto das tecnologia­s. “Quando não tinha Google Earth era muito mais difícil”, disse.

Segundo o subsecretá­rio Pedro Ivo Gandra, os auditores fiscais chegam a esses imóveis por meio de buscas na base de dados da prefeitura. Os alvos geralmente são imóveisque­pagamIPTUm­ais baratos, na chamada faixa mínima. “É feita uma análise de quem está na tributação mínima para ver se é compatível com o imóvel. O que a gente faz é equilibrar”, disse.

Nocasodoco­ndomínioJa­rdins e Quintais, uma área de lazer que inclui piscina, quadras poliesport­ivas e espaço parafestas­nãoestavac­omputada no cálculo do imposto, o que gerou a cobrança extra.

A fiscalizaç­ão foi baseada em denúncia feita em 2014, em meio às investigaç­ões sobre a Máfia do ISS, e finalizada neste ano.

O subsecretá­rio explica que o valor venal (de referência, usado para cálculo de imposto) pode ser alterado todo ano por uma série de fatores, que vão desde o envelhecim­ento do imóvel ou alterações no entorno. INFORMAÇÃO FALSA

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil