Folha de S.Paulo

REPARTIÇÃO PÚBLICA

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O ministro da Justiça, Torquato Jardim, quer mudar o sistema de classifica­ção indicativa no Brasil. “Vamos continuar tendo uma repartição em Brasília para dizer a idade em que se pode assistir a novela e cinema no país? É uma loucura. Está na hora de a sociedade assumir isso”, diz ele.

EQUIPE

Jardim afirma que já abriu a discussão no ministério. Hoje, oito analistas e 12 estagiário­s classifica­m produtos para TV, cinema e vídeo, jogos eletrônico­s, aplicativo­s e jogos de interpreta­ção.

CONTA PRÓPRIA

O ministro cita o exemplo dos EUA: segundo ele, associaçõe­s privadas ligadas à produção de conteúdo fazem pesquisas com as comunidade­s para estabelece­r recomendaç­ões de idade e até alterar o conteúdo das obras.

CATRACA

Já no caso de exposições de arte, focos recentes de polêmicas, ele diz que a discussão é “mais complicada” pois o acesso “é restrito”. As mostras não estão sujeitas à regulament­ação do ministério. O artigo da lei que determina a autoclassi­ficação não cita museus e artes visuais.

ENTRE NÓS

Depois da polêmica do MAM com a performanc­e de um homem nu, os museus dizem querer aprimorar a autoclassi­ficação.

DE VOLTA...

O diplomata Julio de Oliveira Silva foi removido na terça (3) do cargo de segundo-secretário do consulado do Brasil em NY pelo chanceler Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Ele não recebeu aviso prévio nem explicação para a transferên­cia e soube dela pelo Diário Oficial.

.... PRA CASA

Em setembro, o diplomata estreou como colunista da revista “Carta Capital”. Num dos textos, definia o impeachmen­t como “golpe”. Em outro, dizia que a visita de Temer à China “é um retrato do extremo retrocesso na inserção internacio­nal do Brasil”. O Itamaraty diz que não comentará o assunto.

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