Folha de S.Paulo

A resposta seria uma separação mais clara entre direito de asilo e de imigração. Do

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Mas há muito mais pontos em comum entre esses dois grupos: são pró-Rússia, são contra a União Europeia, contra o euro, contra a Otan [aliança militar ocidental], contra os Estados Unidos. Talvez os flancos de extrema esquerda e extrema direita se unam como vimos na República de Weimar (1919-1933).

Talvez a extrema direita traga para o Parlamento tabus como o papel dos militares alemães na Segunda Guerra (1939-1945). E tente enfraquece­r as relações que a Alemanha tem com suas contrapart­es na UE. É possível também que tentem prejudicar o funcioname­nto do Parlamento a partir de comissões de inquérito. Os partidos sondados para uma coalizão também divergem sobre a crise migratória. Qual a melhor resposta? ponto de vista do direito ao asilo sempre fomos muito tolerantes. Até dois anos atrás qualquer um que chegasse afirmando perseguiçã­o política, étnica ou religiosa poderia ficar sete anos ou mais na Alemanha, e com isso nós fomos um pouco frouxos.

O partido de extrema direita cresceu em cima dessa situação. Não vemos um limite superior na entrada de refugiados, mas vemos um no número de pessoas que migram para a Alemanha. Acabou a política de portas abertas?

Nunca tivemos uma. A chanceler recebeu 250 mil refugiados numa situação de emergência. Depois disso 800 mil refugiados. Os Estados governados pelos Verdes e por partidos de esquerda que não fizeram seu dever de casa.

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Reprodução/Facebook Roderich Kiesewette­r, deputado do Parlamento alemão

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