Folha de S.Paulo

Freguês em La Paz, Brasil teme altitude

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DO ENVIADO A TERESÓPOLI­S

Garantida na Copa, a seleção tenta acabar neste quinta (5) com jejum de 20 anos na altitude boliviana.

O ar rarefeito em La Paz é temido pelos jogadores. Alguns sentem dor de cabeça e enjoo. Na capital boliviana, o Brasil é freguês dos donos da casa, que só disputaram um Mundial, em 1994, nos EUA.

Na história dos confrontos pelas eliminatór­ias, a seleção só venceu uma vez na cidade, a 3.600 m de altitude: em 1981. Com Telê Santana, o Brasil ganhou por 2 a 1, gols de Sócrates e Reinaldo.

Até as equipes campeãs mundiais em 1994 e 2002 sucumbiram à altitude de La Paz nas eliminatór­ias.

Em 1993, o Brasil perdeu por 2 a 0 —foi a primeira derrota da seleção na história do torneio classifica­tório.

Nas últimas três partidas pelas eliminatór­ias, a seleção perdeu duas e empatou uma. Foram sete confrontos na capital boliviana, com quatro derrotas, um empate e duas vitórias brasileira­s. A segunda e última vitória foi na final da Copa América de 1997.

Para minimizar o efeitos da altitude, a seleção dormiria em Santa Cruz de La Sierra, cidade com altitude de 460 m —mais baixa que São Paulo.

Na manhã desta quinta, a delegação embarca de avião para a capital boliviana.

A ideia da comissão técnica é permanecer em La Paz por seis horas. Segundo os médicos da seleção, os efeitos da altitude são menores em caso de pouca exposição.

Tite também pediu para os jogadores tentarem manter a posse de bola e evitar entrar na correria dos adversário­s.

Em La Paz, o volante Casemiro será o capitão.

O treinador vai escalar Philippe Coutinho e Alex Sandro.

Coutinho jogará no lugar de Willian e Alex Sandro entra na vaga de Filipe Luís, cortado por lesão. (SR)

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Juan Karita/Associated Press Jogadores da Bolívia treinam para duelo contra o Brasil

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