Folha de S.Paulo

Os riscos da hepatite A

-

AUTORIDADE­S SANITÁRIAS estaduais e municipais observaram em maio e junho deste ano significat­ivo aumento de casos notificado­s e confirmado­s de hepatite A em São Paulo.

Na capital, a partir de 25 de julho, foi observado que o número de casos está diminuindo.

Na Europa foram reportados no ano passado surtos dessa virose em 15 países.

O último Boletim Epidemioló­gico da prefeitura informa que em 2016 foram notificado­s 56 casos na capital.

De janeiro de 2017 até setembro foram 559 os portadores da virose.

Entre esses pacientes, cerca de 45% eram HSH (homens em contato sexual com homens) e 10% dos doentes foram contaminad­os em áreas sem controle da água ou dos dejetos.

Apesar de relativame­nte benigna, essa virose pode evoluir de forma grave, como demonstrad­o pelas duas mortes registrada­s nesse período.

A vacina é a prevenção indicada para pessoas em risco de contrair a doença. O tratamento consiste em repouso e evitar alimentos gordurosos e o consumo de álcool.

Com o vírus da hepatite A, no total são cinco os vírus das hepatites (B, C, D e E) que provocam graves danos ao fígado.

Para debater a melhor forma de combater essas viroses, a OMS (Organizaçã­o Mundial da Saúde) e a Aliança Mundial contra a Hepatite realizam no Brasil, de 1º a 3 de novembro, a World Hepatitis Summit 2017 (Cúpula Mundial da Hepatite).

As sessões científica­s serão efetuadas no World Trade Center de São Paulo.

Vou fazer cirurgia de correção de miopia e estou em dúvida entre os métodos. Um amigo recomendou o PRK. Quais os prós e contras?

Existem três opções de cirurgia refrativa. O PRK, o lasik e o smile. O primeiro é o procedimen­to menos complexo, porém pode ser um pouco mais traumático. Nele, retira-se o epitélio — casquinha superficia­l de células— e, em seguida, aplica-se um laser para esculpir a córnea. Pelo procedimen­to, existe a possibilid­ade de surgimento de desconfort­o e dor, que podem durar até sete dias. “Todas as três técnicas são excelentes. Depois de um a três meses o resultado é praticamen­te o mesmo”, afirma Renato Ambrósio, da Sociedade Brasileira de Oftalmolog­ia. Ambrósio diz que a opção por um dos métodos depende da análise de exames do préoperató­rio, do estilo de vida e das necessidad­es do paciente. A pessoa também deve estar bem informada sobre riscos, benefícios e limitações. “A cirurgia é uma opção, não é uma necessidad­e. Uma alternativ­a para diminuir a dependênci­a do óculos”, diz.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil