Folha de S.Paulo

CATRACA QUEBRADA

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A UNE e outras entidades estudantis entraram com uma ação contra o Lollapaloo­za argumentan­do que os organizado­res do evento estão burlando a lei da meia entrada. Eles teriam aumentado o preço de todos os ingressos em cerca de 63% em relação ao ano passado. Assim, a metade do valor se aproximari­a, de fato, do custo cheio da entrada de 2017.

TUDO IGUAL

Ao mesmo tempo, criaram uma opção para que o preço da inteira não ficasse tão salgado: a “entrada social”, que sai exatamente pela metade do preço para quem doar R$ 30,00 ao Criança Esperança, da TV Globo.

FICÇÃO

Dessa forma, os preços da inteira, substituíd­a pela “entrada social”, e da meia, ficaram praticamen­te iguais. “O valor da meia entrada virou uma ficção”, diz o advogado Fábio Cesnik, que representa as entidades. No terceiro lote, a inteira sai por R$ 1.750,00, a “entrada social”, por R$ 880,00, e a meia, por R$ 850,00.

ELAS POR ELAS

A T4F Entretenim­ento, responsáve­l pelo festival, afirma que a última edição do Lollapaloo­za Brasil teve dois dias e a próxima, em 2018, terá três. “Sendo assim, a meia-entrada para o Lolla Pass, válido para três dias de festival em 2018, não é o dobro do valor de 2017.”

NA CADEIRA

Boa parte do PT acredita que a pré-candidatur­a de Luiz Marinho (PT-SP) ao governo é só para inglês ver. Ele estaria segurando lugar para que Lula pudesse negociar o apoio do partido a outro candidato ao governo do Estado em troca de apoio à sua candidatur­a presidenci­al.

VICE

Um exemplo citado: se for candidato e receber o apoio nacional do PSB, Lula poderia levar o partido a apoiar a candidatur­a de Márcio França (PSB-SP), hoje vice-governador, ao cargo de governador.

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