Folha de S.Paulo

Com preço alto da energia, contratos longos ganham espaço

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Com a baixa capacidade hidrológic­a, o valor de referência para compra e venda de energia no mercado livre atingiu recordes, e, por causa disso, contratos de curto prazo perderam importânci­a no montante total de transações.

Nesse nicho, grandes consumidor­es de energia escolhem de quem adquirir, por qual preço e período.

No começo do ano, 15% dos negócios eram de prazos de até um ano. Na última semana de setembro, eles eram 2,7% do total, segundo a CCEE (os dados recentes ainda devem ser revistos).

“Preços em contratos de curto prazo são atrelados ao valor de referência. As cifras são menores se forem para entregar energia em 2020, por exemplo”, diz Alexandre Lopes, da Abraceel, associação das comerciali­zadoras.

Na sexta (6), o número foi de R$ 533 por MW/h. Isso afasta novos clientes, afirma Alan Zelazo, da Focus Energia.

“A migração do mercado cativo estancou.”

Um outro tipo de cliente se faz mais presente em contratos de curto prazo: as geradoras, diz Carlos Jacob, gerente operaciona­l da Capitale.

Elas precisam entregar energia que venderam, mas com a capacidade hídrica baixa, enfrentam dificuldad­es e recorrem ao mercado livre.

Aposta... A Kaszek, de venture capital, projeta fazer mais três aportes ainda neste ano, diz Santiago Fossatti, à frente da empresa no país.

...em start-up O foco serão companhias brasileira­s. O fundo começou a operar em 2011 e já investiu em 45 empresas, 30 delas no Brasil.

Hora do almoço A LC Restaurant­es, de refeições coletivas, investiu R$ 10 milhões em tecnologia e na renovação de seus restaurant­es.

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