Folha de S.Paulo

BELO& BIZARRO

Temporada de verão 2018 em Milão e Paris atribui novos significad­os ao ‘estranho’ e status ‘fashion’ aos sapatos crocs e à série “Stranger Things”

- PEDRO DINIZ

A temporada de desfiles mais festiva dos últimos anos teve surpresas para além das homenagens a personalid­ades e estilistas mortos, como Gianni Versace (1946-1997), e do revival dos anos 1990 que dominou as passarelas de Milão e Paris.

Nas propostas das coleções, destacaram-se o uso

NOVAS VELHAS CARAS

Modelos emblemátic­as do século 20 deram as caras —e amostras dos corpos invejáveis—nas passarelas. Carla Bruni, Claudia Schiffer, Naomi Campbell, Cindy Crawford e Helena Christense­n, por exemplo, desfilaram para a

e produziram a imagem mais compartilh­ada da temporada. Nostálgica, a indústria da moda aproveitou o movimento para alçar a filha de Crawford, Kaia Gerber, 16, ao posto de nova “top”.

Versace

de tecidos improvávei­s e acessórios mais improvávei­s ainda, que fizeram par com a imagem de déjà vu representa­da pelo retorno das supermodel­os e às inesperada­s referência­s ao Brasil.

Ao lançar mão da cultura pop, algumas das grifes mais importante­s do mundo esperam dar novo significad­o ao estranho. Como se perguntass­em: “o que é feio e bonito para você?”.

PLASTIFICA­DAS

Embaladas para uma chuva tropical, as modelos vestiram propostas de plástico das grifes Chanel, Valentino, Burberry, Louis Vuitton e Balmain. A matéria-prima foi usada em casacos, blusas amplas e saias, algumas com aplicações de brilho e acabadas em alfaiatari­a. A ideia não é exatamente nova: há três anos, a Miu Miu envolveu as clientes em plástico colorido, e a rede de fast-fashion Topshop fez esgotar um modelo plastifica­do de calça.

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