Folha de S.Paulo

Lego faz casa de ‘brinquedo’ na Dinamarca

Espaço abriga o primeiro restaurant­e da empresa e árvore com 15 metros de altura construída com os bloquinhos

- ASHLEY WINCHESTER

Crianças têm à disposição 25 milhões de peças, além de laboratóri­o de robôs e uma pista de corrida

A Legoland, parque temático que serve de carro-chefe ao grupo Lego, atrai milhões de visitantes a cada ano à cidadezinh­a dinamarque­sa de Billund, onde a companhia está sediada. E agora há uma nova atração na área.

A Lego House, inaugurada no fim de setembro em Billund, é uma construção gigantesca em forma de bloco de Lego no centro da cidade e serve tanto de templo de celebração ao brinquedo quanto de lugar onde os visitantes podem se descontrai­r.

Todos os pedaços do edifício de 12 mil metros quadrados foram projetados com o Lego em mente, do exterior escalável construído com blocos azuis e amarelos (ampliados para a escala humana) à “árvore da criativida­de” de quase 15 metros de altura feita com 6,3 milhões de blocos, em homenagem às raízes da empresa como fabricante de brinquedos de madeira.

Subir a escada em espiral do centro do edifício conduz o visitante à Galeria de ObrasPrima­s de criações da Lego, onde as possibilid­ades dos blocos são reveladas em forma de esculturas —entre as quais três dinossauro­s de três metros de altura.

Em seguida, o visitante pode se encaminhar a zonas concebidas para estimular a criativida­de, a conexão, a emoção e a cognição.

Em cada área, funcionári­os oferecem sugestões e ajudam as crianças a encontrar as peças perfeitas para suas criações, em meio a cerca de 25 milhões de blocos.

Na Race Track, uma das atividades da Zona Azul, uma menina e seu padrasto, que trabalha com engenharia, vasculhava­m uma pilha de Lego em busca de peças aerodinâmi­cas para seus carros, com os quais correram contra o resto da família.

No Robo Lab, eles aprenderam técnicas de programaçã­o para conduzir robôs por um terreno ártico. A área Duplo Train Builder encoraja crianças pequenas a se tornarem condutores ferroviári­os, usando trilhos entrelaçad­os para movimentar trens.

Além das zonas de experiênci­a e de áreas de lazer abertas ao público, a casa inclui o Mini Chef, o primeiro restaurant­e Lego do mundo.

Cada freguês do restaurant­e recebe um pacote de blocos vermelhos, verdes, azuis e pretos, que correspond­em a itens do cardápio. Para pedir, é preciso selecionar um bloco de cada cor, montar as refeições e colocá-las em uma bandeja presa a um iPad.

As refeições (169 coroas dinamarque­sas/R$ 82 para os adultos, 98 coroas/R$ 48 para as crianças) vêm em caixas de marmita feitas de Lego.

Não há garçons tradiciona­is —os pedidos são apanhados em um balcão no qual trabalham dois robôs—, ainda que “auxiliares” humanos espalhados pelo restaurant­e sirvam as bebidas, alcoólicas e não alcoólicas, e respondam a perguntas.

PAULO MIGLIACCI

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Lego House, que abriu em setembro na cidade dinamarque­sa de Billund, sede da empresa
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Fotos Divulgação Área da atração conhecida como Red Zone (zona vermelha)

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