Morre ex-cantora punk e recrutadora do Estado Islâmico
Ataque de drone teria matado Sally Jones e seu filho de 12 anos; a britânica de Kent, no sul da Inglaterra, se juntou ao EI em 2013
Sally Jones, jihadista britânica que recrutava integrantes para a facção extremista Estado Islâmico (EI) pela internet, foi morta na Síria, em companhia de seu filho de 12 anos, pelo ataque de um drone norte-americano, reportou na quinta-feira (12) o jornal britânico “Sun”.
Nascida no sul da Inglaterra, Jones se converteu ao islamismo e ganhou o apelido “Viúva Branca” na imprensa britânica depois que seu marido, Junaid Hussain, também jihadista e membro do Estado Islâmico, foi morto em um ataque por drone em 2015.
Citando uma fonte no serviço de inteligência britânico que recebeu informações de colegas norte-americanos, o “Sun” reportou que Jones e o filho foram mortos em junho perto da fronteira da Síria com o Iraque.
Ela estaria tentando fugir de Raqqa, na Síria, um dos baluartes da facção.Em março, cerca de 300 famílias integrantes do EI fugiram da cidade durante uma ofensiva de curdos e árabes da Síria apoiados por Washington.
Os chefes dos serviços de inteligência norte-americanos teriam declarado que não havia como ter 100% de certeza de que Jones havia morrido, porque não era possível recuperar amostras de DNA no local do ataque. Porém, eles se declararam “seguros” de que ela esteja morta.
JoJo, o filho de Jones, também pode ter sido morto pelo drone, ainda que a presença dele ao lado da mãe não fosse conhecida no momen- to da ação e que ele não fosse um alvo, de acordo com o jornal “Sun”.
A porta-voz da primeiraministra britânica Theresa May se recusou a comentar.
“Se você é cidadão britânico e está no Iraque ou Síria, e se optou por lutar pelo Daesh [Estado Islâmico], uma organização ilegal que está preparando e inspirando ataques