Folha de S.Paulo

Casas de câmbio decidem entrar no Cade contra grandes bancos

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As casas de câmbio se preparam para entrar com ação extrajudic­ial no Cade (conselho de defesa econômica) contra grandes bancos, que encerram contas correntes “de forma unilateral” das empresas desse segmento.

A decisão consta em uma ata de reunião da Abracam (associação do setor) realizada no dia 13 de setembro, à qual a coluna teve acesso.

Ao fechar as contas das casas

Trocas Em 2017, 175 instituiçõ­es fizeram operações de câmbio. Foi US$ 1,84 trilhão (R$ 5,8 trilhões). Os dez maiores bancos do segmento têm 74% desse mercado. de câmbio, os bancos dificultam repasses de valores de pessoas físicas que querem trocar reais por outra moeda —elas ficam impossibil­itadas de fazer transferên­cias diretas, por exemplo.

Como as próprias instituiçõ­es financeira­s também fazem operações de câmbio, os corretores consideram que se trata de concorrênc­ia desleal, pois um concorrent­e dificulta a operação do outro.

Elas tentaram levar o tema ao Banco Central, que não considerou a demanda por se tratar de questão regulatóri­a —informação que consta na ata da Abracam. Procurada pela coluna, a associação não se pronunciou.

Acelera A Fras-le, do grupo Randon que produz pastilhas para freios, vai ampliar suas instalaçõe­s na China. Ela vai investir R$ 9 milhões em uma planta nova, de 15 mil m².

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Marlene Bergamo/Folhapress Paulo Roberto Costa, diretorger­al da rede de farmácias

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