Folha de S.Paulo

Ikea põe chegada ao país em segundo plano

Empresa diz que pretende entrar na América do Sul em até cinco anos, mas que Brasil não deve estar na lista inicial

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Chile, Colômbia, Peru e México estão entre os países que podem receber as primeiras unidades da varejista

A gigante varejista Ikea, conhecida por seus móveis no estilo “faça você mesmo”, afirmou que pretende entrar no mercado da América do Sul, mas que o Brasil não está na prioridade inicial.

Os planos da empresa incluem abrir a sua primeira unidade na região no prazo de cinco anos.

“A América do Sul será, no longo prazo, um importante mercado de cresciment­o”, afirmou à agência Bloomberg o presidente-executivo da Inter Ikea, Torbjorn Loof.

A Inter Ikea é uma holding criada em 2016 que engloba todos os negócios relacionad­os com a varejista.

Segundo Loof, a ideia da companhia é entrar simultanea­mente em dois ou três mercados para garantir o fornecimen­to e a produção.

Na região, a Ikea hoje só tem unidades na República Dominicana. Segundo o executivo, Chile, Colômbia, México e Peru estão entre os países que primeiro podem receber unidades da varejista.

No caso do Brasil, Loof afirma que o país tem um “grande potencial”, mas não deve estar na lista inicial de novos mercados da empresa porque é bastante complexo.

“Não olhamos detalhadam­ente ou decidimos sobre nenhum mercado especifica­mente, mas afirmamos que nos próximos cinco anos devemos ter a primeira Ikea da América do Sul”, afirmou o presidente-executivo.

“Quando abrirmos na América do Sul, como se trata de um novo continente e de uma nova região, não poderemos ter somente um armazém”, completou.

Além da América do Sul, a companhia está de olho em entrar nos mercados de Vietnã e Filipinas. Recentemen­te, a empresa aumentou as suas apostas de expansão especialme­nte na China e na Rússia.

A Ikea tem mais de 400 lojas e atua em 49 mercados.

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STR 24.jul.17/AFP Photo Clientes em loja da Ikea na cidade chinesa de Hangzhou

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