Brasil tem queda em pódios na largada do ciclo olímpico
Em meio a crise, olímpicos obtêm 19 medalhas em Mundiais na temporada
Em relação a 2013, o primeiro ano do ciclo passado, houve redução de 29,6% no número de conquistas em torneios
da seleção masculina.
Para Silva, é preciso caminhar na direção de revelar mais talentos, apesar das restrições de verba. “Para o futuro eu quero que tenhamos um programa que possibilite subir degraus na elite internacional. Vamos atrás disso.”
Jorge Bichara, gerente de performance esportiva do COB, afirmou que o resultado do ano foi satisfatório, mas poderia ser ainda melhor se medalhistas olímpicos ou outros atletas de ponta do país estivessem em condições.
Ele citou o ginasta Arthur Nory, bronze na Rio-2016 e que passou por duas cirurgias que prejudicaram seus objetivos para o ano, e o boxeador campeão olímpico Robson Conceição, que se profissionalizou ainda em 2016.
“O ano pós-olímpico carrega características diferentes, como atletas que aproveitam para se recuperar ou ‘baixam a bola’”, afirmou o dirigente.
Bichara lembrou que nomes importantes passam por má fase, como o saltador Thiago Braz, ouro no Rio que devido aos resultados foi sacado do Mundial de Londres.
“Como é o primeiro ano do ciclo, prefiro encarar que a falta de pódios de atletas como Thiago ainda não é algo preocupante”, disse.
O perigo é que medalhões demorem a retomar o ritmo e a falta de recursos se prolongue. “O impacto financeiro pode ser grande. Resta sermos criativos com recursos e ser eficiente”, completou. Vôlei de praia Mayra Aguiar Judô (até 78 kg) Equipe mista Judô 4 x 100 m livre masculino Natação Letícia Bufoni Skate (street) Pedro Barros Skate (park) Vôlei masculino Liga Mundial Bruno Fratus Natação (50 m livre) Martine Grael e Kahena Kunze Vela (49er FX) OS ANOS PÓS-OLIMPÍADA DO BRASIL NESTE SÉCULO Contagem feita pelo COB (número de medalhas) 2001 2005 2009 2013 7