Folha de S.Paulo

Solução para crise virá por meio da política, diz Janot

- EM PALESTRA

tridente —Jair Bolsonaro (PSC), Ciro Gomes (PDT), Lula (PT) e Doria são usualmente associados a argumentaç­ões inflamadas.

Antecipand­o-se ao que deverá ser uma tônica na campanha, o site tem uma seção chamada “Anti Fake News”, para combater o que considera versões caluniosas que correm as redes contra o tucano. Estreou dizendo que Alckmin não mandou investigar o filho de Lula por suposto tráfico e mostrando que a frase “Quem quer dar aula faz isso por gosto, não por salário” não é do governador.

Sobre acusação que pesa contra Alckmin na Operação Lava Jato, de que teria recebido R$ 10,7 milhões em caixa 2 em 2010, não há menção. Ele nega irregulari­dades e não é alvo de investigaç­ão formal.

Há ainda um artigo do expresiden­te Fernando Henrique Cardoso criticando candidatos que se apresentam como novidade e muitas fotos de Alckmin em eventos, incluindo a sempre presente do político com chapéu de palha. DE BELO HORIZONTE - O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, ao falar em um evento sobre corrupção em Belo Horizonte, afirmou que a solução para a crise do país está na política. “A solução para o Brasil hoje, para a crise política que o Brasil vive, só pode acontecer através da política”.

Procurador-geral até 17 de setembro e responsáve­l pelas duas denúncias oferecidas contra o presidente Michel Temer, ele afirmou que a corrupção “captura as estruturas do Estado”.

Janot também defendeu o instrument­o da delação premiada. O acordo que firmou com executivos da JBS foi revisto por ele mesmo após suspeitas de que um ex-procurador de sua equipe teria negociado a delação ainda antes de se desligar da Procurador­ia.

Ele afirmou que as delações se tornaram no país o principal instrument­o de investigaç­ão de “corrupção estruturad­a e sistêmica”, já que as organizaçõ­es criminosas são fechadas.

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