Folha de S.Paulo

Batata, arroz, feijão, macarrão, carne e ovo. Já fizemos teste com todo tipo.

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Como surgiu a farinata?

Há dez anos, eu trabalhava numa indústria na Holanda na área de nutrição e participei de pesquisas e desenvolvi­mento de produtos. Lá fora há mais visibilida­de para responsabi­lidade social e ambiental. Essa colaboraçã­o minha aqui parece loucura para todo mundo. Lá fora, loucura é jogar alimento fora. A patente do produto é sua?

Desenvolvi a patente e estou disponibil­izando para indústrias que querem processar os alimentos desde que eles sejam de qualidade e 100% doados para o combate à fome. Fui visitar as pessoas no Haiti, temos correspond­entes na África. Não sei o que acontece com o brasileiro. Não está vendo fome no mundo? A farinata foi desenvolvi­da por você, por uma equipe? Não ficou muito claro.

Foram pesquisas dentro das possibilid­ades que existiam, que eu conhecia, e daí fui procurando outras pessoas. Essa patente envolve 20 tecnologia­s diferentes que existem na indústria de alimentos. A nossa tecnologia processa Mas quais, por exemplo? A divulgação do prefeito atrapalhou os planos da senhora?

Não. O prefeito tem o mérito de ser o primeiro de toda a América que põe o ser humano no primeiro lugar para o consumo de alimento bom. O que houve de errado?

Quando é inovação, ou você explica tudo ou é melhor não falar nada. A gente previa fazer workshop, mas a vida tem um timing diferente do que a gente gostaria. Doria falou em colocar o produto na merenda, medida contestada por técnicos da Secretaria de Educação. Houve um atropelo, não?

Concordo que é necessário fazer um levantamen­to da carência nutriciona­l e, se necessário, a gente entrar com a farinata. O pessoal fala que não tem fome em creche. Eu, que vou a locais onde as pessoas estão me pedindo esse alimento, tenho outra percepção. Concordo que tem que ter alimentaçã­o fresca, mas podemos

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