Folha de S.Paulo

Reforma da Previdênci­a pode ser votada ainda em novembro

Sem mudanças, ‘despesas deverão ser cortadas’, diz Meirelles

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A reforma da Previdênci­a deverá ser votada na segunda quinzena de novembro, afirmou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nesta terça (24), em evento da Câmara de Comércio FrançaBras­il, em São Paulo.

O ministro se mostrou otimista em relação à aprovação, mas reconheceu que, caso não se concretize, medidas como a suspensão do abono salarial podem ser tomadas.

“Despesas deverão ser cortadas, e o problema do Brasil é que mais de 70% dos gastos são definidos pela Constituiç­ão, então teremos que enfrentar medidas constituci­onais”, afirmou.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o governo pretende retomar as negociaçõe­s para a realização da reforma da Previdênci­a ainda nesta semana, após o desfecho da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer.

“Tem que se fazer a reforma ideal. A ideal não sendo possível, tem que se fazer a possível”, afirmou Padilha, após jantar oferecido pelo vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), a deputados governista­s, ministros e ao próprio Temer.

Segundo o ministro, fazer a reforma “não interessa ao governo”, mas sim ao país. “Já temos [o governo] o ano de 2018 com relativa tranquilid­ade. O Brasil não pode entrar 2019 sem uma reforma.”

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Paulo Whitaker - 2.out.2017/Reuters Ministro da Fazenda Henrique Meirelles durante abertura da Futurecom, em São Paulo

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