INVESTIMENTO SOBERANO
Crescer o bolo
O número de ativos brasileiros comprados até setembro deste ano por fundos soberanos (administrados por governos estrangeiros) já ultrapassou o total de 2016, segundo a consultoria TTR.
Foram nove transações nos três primeiros trimestres, seis delas pelo GIC, de Cingapura.
Os setores imobiliário e de infraestrutura foram os que mais atraíram os estrangeiros, afirma Ronald Herscovici, sócio do Souza Cescon.
“Não projetamos uma concentração em setores específicos da economia, mas deverá haver um aquecimento desse tipo de transação”, afirma o advogado.
Áreas como saúde e educação, que já passaram por uma consolidação, podem se tornar alvos mais frequentes por demandarem compradores com mais capital.
A maioria dos investimentos de fundos soberanos no Brasil é feita por subsidiárias ou em parceria com empresas de private equity.
Desde 2010, 14 transações foram feitas diretamente pelos governos estrangeiros, de acordo com a plataforma Eikon da Thomson Reuters.
A escola de negócios FIA vai inaugurar na segunda (30) uma unidade na avenida Paulista batizada de Antônio Delfim Netto, em homenagem ao economista. O investimento em tecnologia foi de R$ 5 milhões.
De olho... A Abdib (entidade de infraestrutura e indústria de base) investirá cerca de R$ 10 milhões nos próximos sete meses para lançar o Observatório da Infraestrutura, banco de dados de projetos e obras do setor no país.
...nas obras A ferramenta on-line poderá ser usada por órgãos do governo e membros da entidade. “Os dados permitirão que a formulação de grandes projetos seja mais racional”, diz Venilton Tadini, presidente da associação.