Folha de S.Paulo

Outro fator importante foi o cresciment­o do consumo de fertilizan­tes nitrogenad­os,

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Florestal e Agrícola), as dificuldad­es econômicas levaram as pessoas a consumir mais carne suína e de frango e menos carne bovina.

Com a queda nos abates, mais animais ficam mais tempo nos pastos produzindo gases-estufa durante a digestão. Em 2016, o Brasil contava com um rebanho de gado bovino de cerca de 200 milhões de cabeças. FERTILIZAN­TES que resultam na produção de um gás-estufa quase 300 vezes mais potente que o CO2.

Para facilitar a análise de emissões, os pesquisado­res “leem” outros gases estufa como um valor convertido em CO2 —conhecido como CO2 equivalent­e.

“Já foram investidos R$ 20 bilhões no programa de agricultur­a de baixo carbono, só que não sabemos o impacto disso. Se monitoráss­emos esses produtores, poderíamos abrir mercados para eles [como produtos diferencia­dos]”, afirma Costa Junior.

“Se zerássemos as emissões da agropecuár­ia, teríamos emissões líquidas zero no Brasil”, afirma Tasso Azevedo, coordenado­r do Seeg.

Outro ponto analisado foram os solos degradados, pois eles também emitem CO2. No país, há 175 milhões de hectares de pastagens, dos quais 45 milhões estão degradados — área equivalent­e à da Espanha, segundo Costa Junior.

O especialis­ta afirma que os produtores perdem oportunida­des econômicas ao não cuidarem dessas áreas.

Ele afirma que o custo para

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