Folha de S.Paulo

TSE avalia grupo para monitorar ‘fake news’

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após uma reunião entre o presidente do TSE, Gilmar Mendes, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, e o ministro-chefe do GSI da Presidênci­a, (Gabinete de Segurança Institucio­nal), Sérgio Etchegoyen.

O tribunal informou na ocasião que deve “fazer convênio com a área de tecnologia do Ministério da Defesa e utilizar outros subsídios para acompanhar o processo”.

Até o momento, contudo, ainda não está definido como seria esse trabalho e que tipo de tecnologia poderia ser utilizado no processo de acompanham­ento da disseminaç­ão dos textos falsos.

O TSE desenvolve­u essa linha de preocupaçã­o a partir de campanhas eleitorais recentes de outros países, como EUA e França. SEM FORÇA O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse nesta terça que “fake news” não têm força para mudar o resultado de eleição majoritári­a no Brasil.

“Sinceramen­te, acho que não tem esse efeito todo para mudar uma eleição. Pode prejudicar, principalm­ente as eleições proporcion­ais, mas as eleições majoritári­as [não], até porque todo mundo hoje contrata todo mundo para entrar com isso, aquilo”, disse Moraes a jornalista­s ao chegar para a sessão no tribunal.

Questionad­o sobre a notícia falsa que circulou na campanha de 2014 sobre o fim do programa Bolsa Família, Moraes enfatizou a importânci­a de os veículos de comunicaçã­o tradiciona­is divulgarem informaçõe­s verdadeira­s.

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