Facebook vai a Washington; Zuck, a Pequim
Antes mesmo de entrar para a audiência no Congresso americano, ao lado de Google e Twitter, o Facebook espalhou pela cobertura que, através de sua plataforma, “a influência russa alcançou 126 milhões”, no enunciado do “New York Times”.
Os três executivos escalados eram advogados e defenderam o “desconhecimento” das empresas de tecnologia quanto aos esforços para eleger Donald Trump.
Enquanto isso, jornais chineses como o “South China Morning Post” destacavam que Mark Zuckerberg, dono do Facebook, participava de encontro com o presidente Xi Jinping na Universidade Tsinghua, em Pequim.
Estavam presentes, como despachou a agência Xinhua, Tim Cook (Apple), Elon Musk (Tesla) e outros americanos, além dos chineses Pony Ma (Tencent), Robin Li (Baidu) e Jack Ma (Alibaba).
Ouviram de Xi, que estava “completando uma semana de seu segundo mandato”, o detalhamento de sua “visão de abertura, cooperação mu- tuamente benéfica e diplomacia suave com o mundo exterior”. Ele afirmou estar animado para a visita de Trump, a partir do dia 8.
Cólera O “Washington Post” relatou que na segunda-feira, enquanto seu ex-chefe de campanha era indiciado, “No andar de cima da Ca- sa Branca, com o televisor ligado, Trump se encolarizava”. O provável é que estivesse vendo a CNN, porque a Fox News pouco cobriu de negativo para o republicano, priorizando o envolvimento de democratas no caso. O canal pró-Trump só escapou de maior questionamento, na terça, com o novo atentado em Nova York.
‘NOT IN THE U.S.A.!’ Enquanto o “NYT” cobria o ataque com cuidado extremo, a Fox News logo destacou que o terrorista gritava “Deus é grande”, em árabe. Não demorou também para Trump tuitar, em maiúsculas: “Não nos EUA!”. E depois: “Basta!”.
‘Appleby Leak’ Jornais como o inglês “Telegraph” e o australiano “Sydney Morning Herald” e agências como Bloomberg adiantam que o ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos), responsável pelos Panama Papers, coordena nova investigação de vazamento sobre “super-ricos” em paraíso fiscal —agora do “escritório de advogados” Appleby, das Ilhas Bermudas, território inglês. Segundo o jornal local “Royal Gazette”, o material deve sair nos próximos dias por veículos europeus como “Guardian”, “Le Monde” e “Süddeutsche Zeitung”, por japoneses e outros.