Folha de S.Paulo

Se meu trabalho não fosse bom, eles não teriam comprado a companhia. Fiquei surpreso [com a demissão].

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Considera que houve desrespeit­o com o senhor? O senhor chegou a afirmar que ajudava a Ferrari a ganhar. O que quis dizer com isso?

Qualquer coisa que eu pudesse fazer para ajudar a Ferrari, eu fazia. O sr. [Enzo] Ferrari me ajudou muito. Que tipo de ajuda?

Nada que prejudicas­se ninguém. E se prejudicas­se, eu não iria lhe contar. Os outros times entendem que precisam da Ferrari.

Os contratos vão até 2020. É difícil dizer o que vai acontecer depois. Para a corrida poder continuar em São Paulo, a cidade terá que dar recursos para o GP Brasil ser mantido. O prefeito João Doria está tentando vender o autódromo. Será bom vender para alguém preparado. Há duas coisas importante­s para F-1: pilotos campeões mundiais ou bem sucedidos. E a Ferrari. Isso mantém viva a F-1. Não há mais um piloto brasileiro fantástico. E se não tiver a Ferrari, não faz sentido haver F-1 aqui. O que mudou na sua rotina durante os GPs de F-1?

Depende do GP e dos relacionam­entos. Costumo ser bem tratado. Não faço ideia se sou persona non grata. Nunca sou ouvido pelos novos gestores. Eles sabem o que eu tenho a dizer. Mas não precisam da Faz um ano e meio que acon-

Qualquer coisa que eu pudesse fazer para ajudar a Ferrari, eu fazia. O senhor Enzo Ferrari me ajudou muito. Não fiz nada que prejudicas­se ninguém. E se prejudicas­se, eu não iria contar

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