Chefe do TRE nega que exista ‘vácuo de poder’
DE SÃO PAULO
O presidente do TRE de São Paulo, Mário Devienne Ferraz, afirma que, por causa do acúmulo de cargos, participou de congressos e reuniões de governança em diferentes Estados do país. Ele foi eleito, em 2016, presidente do Colégio de Presidentes dos Tribunais Eleitorais.
“Neste ano, fomos pautados pela reforma política e o rezoneamento das zonas eleitorais em todo o país. Por determinação do Tribunal Superior Eleitoral, desenvolvemos um grande trabalho para a reestruturação da primeira instância da Justiça Eleitoral, que demandou esforços de todos os tribunais e vários encontros para discussão.”
Devienne diz que vai às posses para representar o Colégio de Presidentes e o TRESP e aproveita “para estreitar o relacionamento com outros representantes do Judiciário, trocando informações”.
“Quando as posses ocorrem em Brasília, utilizo também o tempo despendido para encontros no TSE, a fim de tratar de assuntos de interesse da Justiça Eleitoral.”
Questionado se as viagens são produtivas para a corte, ele diz que são “para o Judiciário como um todo”.
Em relação ao acompanhamento de assessores nas viagens, informou que, como o tribunal paulista é o maior, é natural que o assessoramento para agilizar os trabalhos.
Devienne diz que não há “vácuo de poder” porque as viagens tratam de assuntos de interesse da Justiça Eleitoral e as novas tecnologias permitem que “mesmo à distância, o administrador possa cumprir” obrigações”.