PAINEL DO LEITOR
A seção recebe mensagens pelo e-mail leitor@grupofolha.com.br, pelo fax (11) 3223-1644 e no endereço al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Reforma ministerial Não é o desembarque do governo que vai livrar o PSDB da revolta dos eleitores no próximo pleito eleitoral (“Tucano deixa Cidades e dá início à reforma ministerial”, “Poder”, 14/11). Esse não é o PSDB a quem o eleitor confiou votos em 2014. Lamentável!
EDVALDO OLIVEIRA
Bruno Araújo é outro que já vai tarde. Ministro das Cidades? Que cidades? Esse ministério é mais um penduricalho para gastar dinheiro público e empregar apadrinhados. Cidades sem arborização, sem luz elétrica, sem água ou esgoto? Sem um banheiro público para um passante urinar? Moro em Brasília, a capital do país, onde é mais fácil achar um estelionatário do que um banheiro público. Para que ministro das Cidades?
VINCE RODRIGUES
Corrupção Onde se olha, onde se mexe, jorra corrupção. E não é pouca coisa. Nesta terça (14), foram centenas de milhões no Rio de Janeiro (“Lava Jato mira presidente da Alerj e empresário de ônibus do Rio”, folha.com/no1935278) e em Mato Grosso do Sul (“Polícia afirma que ex-governador de MS recebeu propina em mochilas”, folha.com/no1935346). Quando o Supremo vai se tocar e começar a julgar os tubarões?
ALEXANDRE DEVELEY
Ficha limpa Sobre “Maia sinaliza apoio a grupo que tenta restringir ficha limpa” (“Poder”, 11/11), o problema apresentado pelo grupo (descaradamente culpado) é que “a lei brasileira nunca retroagiu para prejudicar”. Vejo que, no caso, ela retroagiria não para prejudicar os nobres políticos, mas para ajudar o povo. Aliás, em tempos de reforma trabalhista, em que se fala tanto das dificuldades do empregador, é curioso que o povo, como empregador, fique tão a escanteio de seus nobres empregados.
GUSTAVO BASSO
Aborto Além de ver uma mulher linda e potente, penso que teria sido relevante para o leitor da Folha saber o que mais aconteceu na manifestação contra a PEC 181 (“Cotidiano”, 14/11). Quantas pessoas participaram? Em quantas cidades do Brasil houve manifestações? Qual o motivo delas? Na edição online não houve nem sequer uma chamada para o assunto.
BEATRIZ BRACHER
Chacina Mais uma vez, a única pessoa que é digna de ter relatada a sua subjetividade advém da classe média (“A morte de Bruna”, “Cotidiano”, 14/11). E as demais? E as outras três pessoas assassinadas? Elas não têm história, família, dignidade?
CLEBER SOARES DE SOUZA
Colunistas